EMÍLIA FERREIRO (Nova Escola)

Emília Ferrero

Quem alfabetiza com textos variados prepara melhor para a internet”. Esta frase, foi dita pela educadora, que em entrevista à Revista Nova Escola, também afirma que a alfabetização não é um estado, mas sim um processo.

Ferreiro, é psicolinguista de origem argentina, discípula de Jean Piaget, que revolucionou o conhecimento que se tinha sobre a aquisição da leitura e da escrita quando lançou, com Ana Teberosky, o livro “Psicogênese da Língua Escrita”, em que descreve os estágios pelos quais as crianças passam até compreender o ler e o escrever. 

Nesta entrevista, é discutido a “consciência fonológica”, o que vem a ser a expressão “letramento”, dentre outras questões.

Sempre defendi o acesso imediato da criança a jornais, revistas, livros de literatura, dicionários, enciclopédias. A tendência de quem não compartilha da minha opinião é ter livros com níveis de dificuldades seriados. Com o advento da internet nasceu também o espaço mais intertextual e mais variado que existe, mais até que uma biblioteca. Ou seja, quem está alfabetizando com textos variados prepara sua turma muitíssimo mais para a internet do que quem faz um trabalho mostrando primeiro uma letrinha e depois a outra. Para utilizar o computador e a internet é preciso enfrentar todo o alfabeto ao mesmo tempo. No teclado, as letras aparecem juntas — e, como se não bastasse, fora de ordem.” (Trecho extraído da entrevista).

Clique no botão a seguir e leia a entrevista: “Alfabetização e cultura escrita”.


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